A colonoscopia é um exame de imagem que avalia principalmente doenças no reto, intestino grosso e na porção final do íleo (parte do intestino delgado).
Ela é indicada para pessoas com doenças que apresentem alguns dos seguintes sinais e sintomas: dor abdominal, anemia, sangramento nas fezes, cólicas, emagrecimento, diarréia, constipação, entre outros.
Um dos papéis mais importantes do método é a prevenção do câncer colorretal. A detecção das lesões pré-cancerígenas (“rastreamento”) está indicada para a população geral acima de 45 a 50 anos. Para os pacientes que têm história familiar da doença, o exame deve ser feito a partir dos 40 anos de idade ou dez anos antes da idade que o parente tinha quando recebeu o diagnóstico do câncer.
A colonoscopia também pode ser terapêutica, o que a torna um dos procedimentos mais completos. Dentre esses tratamentos estão incluídas a retirada de amostras, a ressecção de lesões através de técnicas como polipectomias, mucosectomias e dissecção de submucosa, dilatação de áreas de estreitamentos do órgão, por exemplo. Essas técnicas são menos invasivas do que um procedimento cirúrgico e podem evitar a progressão de cânceres.
O exame é feito sob anestesia local e venosa para maior conforto do paciente, sob monitorização contínua e vigilância da equipe médica e de enfermagem.
Como é feito o preparo?
É recomendado que um dia antes da colonoscopia o paciente tenha uma alimentação leve, sem gorduras e fibras, com bebidas claras.
Laxativos são indicados para limpeza intestinal, pois o ideal é que não haja resíduos para que as imagens das paredes do órgão sejam nítidas. Não deve haver fezes, apenas resíduos líquidos e bem claros.
Normalmente, é necessário um jejum de 2 a 3 horas para água e de mais horas para outros líquidos e alimentos.