O médico proctologista trata doenças que acometem o cólon, reto e ânus.
Hepatologia
O hepatologista trata de alterações que acometem o fígado, como por exemplo, hepatites virais, esteatose hepática e cirrose.
Gastroenterologia
O gastroenterologista cuida do aparelho digestivo, tratando de doenças que comprometem boca, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, fígado, pâncreas, vesícula biliar, vias biliares e ânus.
Outros Exames
- Atendimento endoscópico ao paciente que foi submetido a cirurgia bariátrica
- Biópsia por via endoscópica
- Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE)
- Colocação de prótese auto-expansível em esôfago/estômago/duodeno/cólon
- Descompressão colônica por colonoscopia
- Dilatação com balão pneumático para tratamento de acalásia
- Dilatação de estenoses de anastomoses
- Dilatação de estenoses de esôfago/estômago/ duodeno/cólon/reto
- Diverticulotomia de esôfago
- Endoscopia pediátrica
- Esclerose de varizes esofagianas
- Gastrostomia endoscópica percutânea
- Gastroplastia endoscópica
- Hemostasia em esôfago/estômago/duodeno/
cólon/reto - Injeção endoscópica de Histoacryl (cola à base de cianoacrilato) para tratamento de varizes gástricas
- Injeção de toxina botulínica para tratamento de acalásia
- Jejunostomia endoscópica
- Ligadura elástica de varizes de esôfago
- Mucosectomia endoscópica em esôfago/estômago/duodeno/ cólon/ reto
- Passagem de sondas por endoscopia
- Polipectomia endoscópica em esôfago/estômago/duodeno/ cólon/ reto
- Retirada de corpo estranho por endoscopia digestiva alta
- Retirada de corpo estranho do cólon
- Retirada endoscópica da banda gástrica
- Retossigmoidoscopia flexível por video
- Tratamento de fístulas do trato digestivo alto
- Teste da Urease p/ pesquisa rápida de H.pylori
Balão Intragástrico
O balão intragástrico é uma prótese de silicone que auxilia no tratamento da perda de peso/obesidade através da indução de plenitude gástrica e saciedade. O procedimento pode ser realizado em clínica ou hospital, a depender das características do paciente. Independente do local, o balão é posicionado no estômago por endoscopia digestiva alta sob sedação venosa monitorada por anestesista, para maior conforto e segurança do paciente. Quando preenchido por líquidos, ele assume forma esférica e permanece dentro do estômago. O volume inserido no balão pode variar de 400ml a 700ml. O paciente geralmente recebe alta em 1 hora após o procedimento. A partir disso, deve seguir orientações específicas nutricionais e programar mudanças de hábitos de vida para ajudar na perda de peso e ganho de saúde.
Para realização do exame é indicada uma dieta mais leve no dia anterior e jejum de pelo menos 8 horas.
Existem diferentes tipos de balão, ajustáveis ou não, o que permite mais flexibilidade no momento da escolha. A capacidade de perder peso com esse tratamento depende de diversos fatores, mas o objetivo habitual é uma redução de 12 a 15% do seu peso total. O tempo de permanência dos balões varia de 6 meses a 1 ano, devendo ser retirado por nova endoscopia ao fim do período estipulado.
Ecoendoscopia
A Ecoendoscopia é uma exame de imagem que combina a tecnologia da endoscopia com a da ultrassonografia, sendo capaz de examinar a parede do trato gastrointestinal e órgãos adjacentes, como vesicula biliar, vias biliares, pâncreas, linfonodos (gânglios), vasos sanguíneos, retroperitônio, estruturas do mediastino, paredes do reto, útero.
O preparo inclui jejum de 8 horas para alimentos e maior parte dos líquidos. Outras recomendações podem variar de acordo com o pedido (ecoendoscopia alta – por via oral ou ecoendoscopia baixa – por via anal).
A anestesia varia desde sedação venosa à anestesia geral, a depender das necessidades do procedimento e do paciente.
Indicações:
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lesões subepiteliais de esôfago, estômago, duodeno e reto;
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diagnóstico e estadiamento de tumores de esôfago, estômago, duodeno, papila duodenal, pâncreas e reto;
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coleta de amostras de linfonodos;
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diagnóstico de tumores neuroendócrinos;
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avaliação de cistos, especialmente do pâncreas;
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pesquisa de microcálculos e cálculos em via biliar/vesícula biliar;
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diagnóstico de pancreatite crônica;
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estadiamento de tumores de pulmão e mediastino;
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avaliação de endometriose;
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tratamentos de coleções líquidas (pseudocistos)/abscessos;
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desobstrução da via biliar.
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tratamento de dor abdominal refratária em casos de câncer.
As orientações após exame são permanecer em repouso relativo, afastar-se das atividades de trabalho e que exijam atenção/concentração por cerca de 12 horas, consumir alimentos leves e líquidos não alcóolicos.
É fundamental a presença de um acompanhante maior do que 18 anos e capaz de conduzir o paciente em segurança para casa.
Colonoscopia
A colonoscopia é um exame de imagem que avalia principalmente doenças no reto, intestino grosso e na porção final do íleo (parte do intestino delgado).
Ela é indicada para pessoas com doenças que apresentem alguns dos seguintes sinais e sintomas: dor abdominal, anemia, sangramento nas fezes, cólicas, emagrecimento, diarréia, constipação, entre outros.
Um dos papéis mais importantes do método é a prevenção do câncer colorretal. A detecção das lesões pré-cancerígenas (“rastreamento”) está indicada para a população geral acima de 45 a 50 anos. Para os pacientes que têm história familiar da doença, o exame deve ser feito a partir dos 40 anos de idade ou dez anos antes da idade que o parente tinha quando recebeu o diagnóstico do câncer.
A colonoscopia também pode ser terapêutica, o que a torna um dos procedimentos mais completos. Dentre esses tratamentos estão incluídas a retirada de amostras, a ressecção de lesões através de técnicas como polipectomias, mucosectomias e dissecção de submucosa, dilatação de áreas de estreitamentos do órgão, por exemplo. Essas técnicas são menos invasivas do que um procedimento cirúrgico e podem evitar a progressão de cânceres.
O exame é feito sob anestesia local e venosa para maior conforto do paciente, sob monitorização contínua e vigilância da equipe médica e de enfermagem.
Como é feito o preparo?
É recomendado que um dia antes da colonoscopia o paciente tenha uma alimentação leve, sem gorduras e fibras, com bebidas claras.
Laxativos são indicados para limpeza intestinal, pois o ideal é que não haja resíduos para que as imagens das paredes do órgão sejam nítidas. Não deve haver fezes, apenas resíduos líquidos e bem claros.
Normalmente, é necessário um jejum de 2 a 3 horas para água e de mais horas para outros líquidos e alimentos.
Endoscopia Digestiva Alta
A endoscopia digestiva alta analisa o esôfago, estômago, bulbo duodenal e segunda porção duodenal. Os sinais e sintomas mais frequentes que levam a sua indicação são azia, queimação, refluxo, dor abdominal, falta de apetite, sensação de estufamento do abdome, perda de peso, anemia e enjoo.
Este exame é capaz de identificar inflamações (como úlceras pépticas, gastrites, esofagites), hérnias, cânceres de esôfago, estômago e duodeno (tumores frequentes em nosso meio e relacionados a tabagismo e/ou etilismo).
Durante a endoscopia é possível realizar biópsias para colher amostras e pesquisar a bactéria Helicobacter pylori (ou H.pylori), ressecar lesões pré-cancerígenas, coagular sangramentos, dilatar estreitamentos de órgãos, dentre muitos outros.
Como é feito o preparo?
Normalmente, o paciente precisa estar em jejum de 8 horas e consumir na noite do dia anterior somente alimentos leves e de rápida digestão, devendo ser evitado os excessos, especialmente de proteínas, gorduras e fibras.
Como é feito o exame?
O paciente recebe um anestésico local (spray) na cavidade oral. É administrado um sedativo venoso para maior conforto do paciente e seus sinais vitais são monitorados durante todo o período.
Sob efeito da anestesia, o endoscópio flexível é introduzido pela boca geralmente até o duodeno. Durante o exame, podem ser feitos outros procedimentos, como os citados acima. Um exame habitual dura em torno de 10 a 15 minutos.
As recomendações após o exame são permanecer em repouso relativo, afastar-se das atividades de trabalho e que exijam atenção/concentração por cerca de 12 horas, consumir alimentos leves e líquidos não alcóolicos.
É fundamental a presença de um acompanhante maior do que 18 anos e capaz de conduzir o paciente em segurança para casa.